quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A luz que incide sobre mim, absorta na quietude de meus pés que tocam a água.


 Você,
fonte de vida,
cachoeira viva,
singular
obra de Deus.
Desliza sobre o meu corpo
a sua água cristalina
e
sossega a minha alma
carente de ser amada.
Transborda em mim
toda a sua quietude
acalenta-me
e
apague o
fogo rubro
que me queima.
Umedifica os meus poros
e
invada-me com
o seu cheiro
refrescante
e
doce
de ternura.
Emana de ti
um amor natural
que sacia
a minha sede.
Oh, fonte de água pura
não se esgote
e
não se ausente
de mim!









2 comentários:

kassiaindia disse...

Você que me alimenta
e me inventa
por agora és um vento
amanha talvez um acento.

Comadre, quero um amor
pra chamar de meu
como
você.

Maíra Selva disse...

inspiração...