sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ah! Não fosse minha poesia!



Ah! Não fosse a minha poesia!

Sônia Ferreira de Lima Naves, em 04/11/2011


Eu grito o teu nome,
em vão.
Cansada,
eu rogo a Deus:
Que
morra
em mim
a tua ausência,
a tua saudade !
Que
morra
em mim
a lembrança de teu sorriso,
a necessidade de teu consolo!
Que
morra
em mim
os sonhos que partilhamos,
os planos que fizemos.
A minha solidão atormenta.
Tormenta
de paixão.
A escuridão me inunda,
submerge minha alma.
Machuca-me!
Silencia-me!
Que morra!
Preciso sair desta masmorra!
Aposento sombrio
no qual, eu te esperei,
em vão.
Ah! Não fosse minha poesia,
não resistiria.

4 comentários:

kassiaindia disse...

Só o artista sabe o que é o amor comadre!
Ningem mais.
A dor
a cor
o amor
Só rima com nós mesmo, quando somos de verdade. Nesses ultimos 3 anos te descobri e agradeço por te reconhecer. Obrigada por você ser de verdade. Parabens..............

Advogada Sonia Lima Naves (34)99176-1347 disse...

Uau... Obrigada minha comadre! Agradeço pelas palavras rimadas, pelas nossas risadas e tudo mais que ainda haveremos de descobrir.

beijão

Regina Naves disse...

Sõnia, quero te ver ao vivo,não esqueci o 28 de Outubro, irei aí te dar um abraço , estamos tão perto, por enquanto vou lendo suas poesias, elas me descansam a cabeça ,me fazem viajar. abraços ,Regina Naves

Advogada Sonia Lima Naves (34)99176-1347 disse...

Oi Regininha,
Ainda bem que você não esqueceu este dia!!! Senão ficaria triste viu. Te espero aqui para receber este abraço "ao vivo". É bom saber que a minha poesia te faz bem! Beijão