Eu enfrento,
com rebeldia,
o meu dever racional
de esquecer-te.
E
abro alas
ao meu querer irracional
de recordar-te.
Quero,
pois,
você em mim,
em minha memória
atroz.
Quero
a sua doce ausência
batendo em minha porta
fazendo-me sentir
o gosto do beijo
o afago do abraço
e as carícias
que não experimentei.
Quero
imaginar você,
sonhar com você.
Você,
caliente,
atraente,
carente.
Quero
idealizar o nosso encontro insano
em uma manhã
de qualquer amanhã,
talvez,
motivados
por uma saudade esquisita
egoista
de algo que desconhecemos
e
ainda assim
queremos.
2 comentários:
Olá Sônia Naves!
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Abraço.
abilon2005@hotmail.com
Olá Abilon
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Entrarei em contato.
abaços
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