quinta-feira, 2 de setembro de 2010

POEMA: SAUDADE!

Esta saudade fria
rasga fundo o meu peito,
que nem a lança de um guerreiro.
Esta saudade incontida
é uma ferida,
que quer se vingar
do meu amor
com a dor.
Esta saudade fugaz
não concedeu-me tempo suficiente
para eu me defender.
Oh saudade!
Prostro-me, abatida,
diante de ti,
na minha condição de mendicância
e
peço-te, humildemente,
que tenhas compaixão de mim.





Nenhum comentário: