Restou o vazio,
lembrado apenas pela
marca de nossos corpos
nos lençóis ainda amarrotados.
Restou a dor,
sofrida pelo adeus dito às pressas.
Restou a saudade,
sentida pela ausência de seu cheiro.
Resta-me hoje,
somente, o dever de prestar-lhe
uma homenagem,
Oh desalmado amor,
que me fez acreditar ser infinito.
Depositar-te-ei uma rosa vermelha
em seu leito eterno,
em seu leito eterno,
como reconhecimento de que
um dia,
eu vi este mesmo amor:
latente,
valente
e
benevolente.
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