quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não tente entender-me pois hoje estou nuance de mim mesma...

Não tente entender
um amor eterno
que atravessa o infinito
mas
 perdura  na contenda
de um querer
provisório.
Um amor 
que se configura
perdido,
meio zonzo,
um tanto louco,
um pouco tolo
ou
incoerente
por viver apenas
o óbvio
e esquecer
o sonho incomum
de descartar a futilidade,
afastar a hipocrisia,
 combater a mediocridade
e
ainda assim,
entrever
um olhar sereno de amante
que persiste
em enxergar
o mesmo cenário,
que não convence
e vence
a si mesmo.
Posto pois,
não tente decifrar
este sentimento,
simplesmente entenda 
a nuance entre
o amar
e
ser amado
e percorra, sem medo,
a trilha que cruza
 o  querer e o  ser.
Assim somos.


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