Meu poema
entoa versos sutis.
Meu poema
encontra lugar no
imaginário e no corpo do leitor,
com cores,
imagens e
sensações.
Meu poema
é meu divã,
é a voz que rompe o meu silêncio,
é um pouco de mim e dos outros em mim,
é o meu olhar de fora do meu eu.
Meu poema tem
alma e corpo,
exótico e erótico,
emoção e razão,
às vezes,
ousado ou não,
transformado em versos.
Meu poema
é pretensão ingênua e romântica
que canta
as minhas ausências e presenças,
lembranças,
desejos,
ainda vivos em mim,
ser humano.