sábado, 20 de março de 2010

Casulo

Certa vez,
Uma borboleta
Saiu do casulo
E voou ao acaso.
Sorriu,
Silenciou,
Manejou
Palavras,
Harpas
E almas
Não teve
Idade,
Nem
Tribo,
Nem rosto.
Um dia,
A borboleta cansou
E ao casulo
Voltou.
Desistiu do
Néctar e
Do pólen.
Por isso,
Do casulo
Nunca mais
Saiu.
Hoje,
Só se alimenta
E voa
Nos sonhos.

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

NOTHING IS BETTER!!!















Nothing is better
than see you later,
a smile in your face,
a flower in your hand,
a hug in your arms.
Nothing is better
than see a sunset,
no doubt in mind,
no pain in heart,
no goodbye in voice.
Nothing is better
than be born to life
and live it
as nothing was better!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sutileza do olhar... Ensina-me a amar!!!



As luzes se apagam
O barulho cessa
Solidão
O corpo aquece
Esquece o pranto
Pronto
Silêncio
Alento
Atento
O sonho invade o sono
Devaneio
Paixão
O dia me tira do sono
Decepção
Tudo mentira
Delírios
Sutileza do olhar
Ensina-me a amar

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ninguém melhor do que Vinícius de Moraes para homenagear a MULHER!!

Poemas para todas as mulheres
Vinicius de Moraes


No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

Poema extraído do livro "Vinicius de Moraes — Poesia completa e Prosa", Editora Nova Aguillar — Rio de Janeiro, 1998, pág. 262.

Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".

sábado, 6 de março de 2010

Noite, meia noite, noite e meia, meia no pé à noite...

Mente,
temente,
livremente,
semente,
finalmente.
Mar,
amar,
lastimar,
ultimar.
Fidelidade,
banalidade,
calamidade,
caridade.
Paixão,
conexão,
irreflexão,
compaixão.
Escuridão,
imensidão,
lassidão,
solidão.
Fica o dito pelo não dito,
atrevido,
ávido,
impávido.
Quem sou eu,
eu,
sou,
quem,
sou,
eu!!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Vai amanhecer ...

"Passou da conta agora...
CHEGA!!!
Está escrito em seu olhar,
o sentimento quando acaba,
o coração,
 então,
 desagua,com vontade de chorar...

Juro que vou lembrar você!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!